No dia 1º de novembro, recebi a missão de entrevistar a futura primeira-dama, Léa Pereira Döhler, mulher de Udo Döhler, prefeito eleito em Joinville. Na segunda-feira, dia 5, liguei para a minha amiga Ana Cristina Alves Pereira, e ela não pôde me atender porque estava atendendo a um cliente. Ansiosa como sou, queria resolver esse assunto o quanto antes e lembrei de outra grande amiga, que conhece inúmeras pessoas em Joinville e poderia me ajudar: liguei para Sulamita Kaiser. Ela prontamente ouviu o meu pedido de ajuda e, com uma voz doce e superpositiva, falou: “Claro que posso te ajudar. Vou falar com ela e depois te ligo. Ela é minha prima-irmã”.
Passado um tempo – para mim, minutos intermináveis -, Sulamita me ligou e disse: “A Léa pediu para você ligar para ela.” Liguei algumas vezes naquele dia, mas ora ela não estava em casa, ora estava envolvida nos seus afazeres.
Mais ansiedade, até que na terça-feira, dia 6, Sulamita me liga: “Não conseguiu falar com ela, não é mesmo? Não tem problema. Nos encontramos na quinta-feira, dia 8, às 15 horas, no apartamento de Léa, para conversar.” Desliguei o telefone radiante de alegria.
Foi uma semana de muito trabalho e eventos, mas finalmente chegou a tão esperada quinta-feira. Preparei-me com perguntas, me arrumei, comprei umas bolachinhas de Natal e fui ao encontro. Cheguei minutos antes em frente ao edifício no bairro Atiradores e aguardei, pois Sulamita, mesmo com tantos afazeres em sua empresa, reservou um tempo para me acompanhar na entrevista.
Entrevistar dona Léa foi uma grande oportunidade para mim e tenho certeza de que deu início a uma bela amizade. Ela é uma pessoa de muita sensibilidade, sempre pronta a estender a mão e lhe oferecer um livro com orações. Uma pessoa única, iluminada, uma mulher de muita fé!
