Conheça Berenice Rocha Zabbot Garcia!

O desafio de ensinar

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Berenice Rocha Zabbot Garcia acorda cedo e começa seus dias assistindo e lendo os jornais. Prepara as aulas, lê os trabalhos dos alunos, artigos e livros teóricos. “Sem planejamento, nada acontece com sucesso”, completa a joinvilense de 51 anos, graduada em letras pela Univille, mestre em literatura brasileira pela UFPR e doutora em educação — psicologia da educação pela PUC-SP, em parceria com a Univille.

Semanalmente, no período da noite, ela ministra aulas de teoria literária no curso de letras e orienta acadêmicos dos últimos anos durante os estágios. Gosta de sair para jantar com a família e amigos. Além disso, seu marido gosta de cozinhar, por isso, sempre recebem amigos para uma conversa, acompanhada de bons vinhos.

Ela e o marido fazem parte da Caves — confraria de casais que se reúne uma vez por mês para degustar vinhos. “É muito bom, pois, além de conhecer vinhos do mundo todo, as reuniões são agradáveis e os amigos, ótimos.”

Projetos
“Neste ano, assumo a chefia do curso de letras. É um grande desafio, precisamos preparar, ainda melhor, nossos acadêmicos para serem professores que correspondam aos desafios da sociedade.”

Ajuda da família
“Quando decidi fazer a prova para ingressar no doutorado, a primeira conversa foi com meu marido e minha filha. Sem o apoio deles, tudo seria muito mais difícil. Meus amigos me deram muita força também.”

Viagens
“Fiz uma viagem inesquecível com um grupo de amigas em 2007. Dirigimos 4 mil mil quilômetros pela Europa. Há cidades inesquecíveis, histórias impagáveis, enfim, ótimas lembranças!”

Doutorado
“Em 2008, veio a oportunidade de fazer doutorado em educação — psicologia da educação, na PUC-SP. Resolvi pesquisar a contribuição das atividades de extensão para a formação dos acadêmicos. Durante quatro anos, me dediquei à pesquisa e acompanhei a participação dos acadêmicos em programas e projetos de extensão universitária. Os resultados foram expressivos e a tese abre espaço para muitas pesquisas que precisam continuar.”

Dia a dia
“Durante o doutorado, precisei me dedicar à família, aos estudos, à sala de aula, a idas semanais a São Paulo no primeiro semestre de 2010, leituras sem fim e à função administrativa que assumi junto à extensão universitária de 2008 a 2012. Esse tempo não foi fácil, mas sempre pude contar com o grupo com o qual trabalhava. Vencemos a rotina e fechamos o período com resultados importantes. Acredito que trabalhar em equipe é um grande passo para o sucesso das organizações.”

Sala de aula
“Atuar em sala de aula é muito bom. Digo aos meus alunos que são poucos os lugares em que são travados diálogos, em que ainda podemos arriscar opiniões e sermos ouvidos.”

Filosofia de vida
“Família e amigos sempre por perto; poder parar para conversar sobre a vida”

Qualidades e defeitos
“Defeitos: sou ansiosa, imediatista e, às vezes, tenho crises de mau humor. Qualidades: perseverante, paciente e gosto de ouvir as pessoas.”

Livro de cabeceira
“Sempre estou lendo um livro, adoro poesia, mas nunca abandono os romances. Agora, estou relendo ‘Um Rio Chamado Tempo, uma Casa Chamada Terra’, de Mia Couto, um autor moçambicano muito bom.”

Não vivo sem
“Pesquisas, e- mail, material para aulas.”
“Músicas brasileiras.”
“Poucos vivem sem.”
“Nunca se está só.”
“Foto de meus pais – tento matar a saudade.”

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